Inovação e Tecnologias diante do Covid-19

Na próxima segunda-feira (18/05), 18h, estarei com o Prof. Edson Barbero e a Profa. Evelyn Cid em um #webinar sobre “Inovação e Tecnologias diante do Covid-19” na FECAP.

Mais informações no post abaixo e aqui: bit.ly/fecapcovid-19. Inscreva-se!

Veja como foi:

Ferramentas tecnológicas para o trabalho colaborativo

Tive o prazer, juntamente com o Prof. Dr. Mário Luís Ribeiro Cesaretti, de participar de um conversa com os docentes da PUC-SP sobre ferramentas que podem ajudar em nossa nova rotina na universidade em tempos de COVID-19.

Apresentei à equipe docente que participou do treinamento o Padlet, uma ferramenta online que permite a criação de um mural ou quadro virtual dinâmico e interativo para registrar, guardar e partilhar conteúdos de diversas mídias.

Funciona como uma folha de papel, onde se pode inserir qualquer tipo de conteúdo (texto, imagens, vídeo, hiperlinks) juntamente com outras pessoas. Vale a pena testar para sua aulas.

Aproveitei a ocasião e criei alguns Padlets que convido você a participar e colaborar:

Retrospectiva 2019: algumas imagens do ano profissional

O ano de 2019 foi incrível profissionalmente e pessoalmente e só tenho a agradecer todas as conquistas e acontecimentos.

No decorrer do ano, algumas postagens foram realizadas em redes sociais diversas. Contudo, neste momento de reorganização dos arquivos pessoais, resolvi juntar algumas destas imagens em uma “quase” retrospectiva imagética.

Espero repetir o feito com constância e deixar o registro por aqui.

Game designer: o papel do projetista de jogos digitais

O projetista de jogos, sejam eles digitais ou analógicos, também conhecido como game designer é aquele profissional que visualiza como um jogo irá funcionar durante o seu gameplay, ou jogabilidade, termo que ilustra todas as experiências vivenciadas por um jogador durante sua interação com os sistemas de um game.

O projetista de jogos, sejam eles digitais ou analógicos, também conhecido como game designer é aquele profissional que visualiza como um jogo irá funcionar durante o seu gameplay, ou jogabilidade, termo que ilustra todas as experiências vivenciadas por um jogador durante sua interação com os sistemas de um game. 

O game designer cria os objetivos, as regras, organiza os processos, pensa na premissa dramática e dá vida ao projeto. É o responsável por planejar tudo o que for necessário para criar uma experiência de jogo completa.

Do mesmo forma que um arquiteto desenha uma planta baixa para uma edifício ou um roteirista produz o roteiro para um filme, o game designer planeja os elementos estruturais do game, podendo ser um jogo digital ou analógico. Com o aumento do impacto da indústria de jogos digitais na cultura mundial, muitas pessoas e empresas estão considerando a indústria de games como forma de expressão juntamente a indústria cinematográfica, além de outras mídias, sobretudo as digitais.

O papel do jogador

O papel do game designer é primeiramente pensar no jogador. O profissional deve olhar para o mundo dos games por intermédio dos olhos do jogador.  Por mais simples que possa parecer, geralmente este conceito é muitas vezes esquecido. É muito fácil o projetista se perder nos gráficos, na história e nas dimensões tecnológicas e se esquecer que o que faz um bom jogo é um gameplay sólido.

O papel do game designer é primeiramente pensar no jogador. 

Não existe uma resposta simples de quais habilidades são necessárias para ser um game designer, muito menos um guia detalhado, mas existem indicações e habilidades que são válidas. Primeiro de tudo, um game designer é alguém que adora criar situações lúdicas.

A paixão por jogos e o ato jogar são elementos que todos os game designers têm em comum. Se você não ama o que está fazendo, você nunca será capaz de se dedicar o suficiente para criar algo realmente inovador. Criar jogos pode parecer algo trivial, mas não é. Qualquer game designer pode confirmar que testar o seu próprio jogo, dezena de milhares de vezes pode ser desgastante. Mas é fundamental.

Habilidades do game designer

Uma habilidade extremamente importante de todo game designer é habilidade de se comunicar claramente e efetivamente com todas as pessoas de sua equipe para “vender” seu projeto diversas vezes antes que ele seja finalizado, seja para os membros da sua equipe, gerentes, investidores ou até os membros da sua família e amigos.

E para “vender”, é preciso de boas habilidades linguísticas, visão clara do projeto e uma ótima apresentação. Saber ouvir os testadores de jogos e membros da equipe também são características importantes. Assim como administrar decisões difíceis, que podem envolver cortar elementos do projeto de jogo ou até mesmo adaptá-los.

Um ponto interessante da produção de jogos é que ela reúne diversos tipos de pessoas. Desde os programadores desenvolvendo modelos de inteligência artificial, animadores trazendo personagens à “vida” e até investidores com foco totalmente financeiro. As possibilidades são infinitas e cabe ao game designer conversar com quase todos estes profissionais, que por sua vez possuem pontos de vista diferentes.

Por mais que se refiram ao game designer como um membro da equipe, em alguns casos a função do game design é um esforço coletivo. Mesmo sendo um membro de uma equipe, seu trabalho raramente é feito sozinho, pois game design é o projeto do jogo.

Ser um game designer vai significar muitas vezes trabalhar sobre pressão. Fazer mudanças críticas sem causar problemas no processo de produção do jogo. É comum que um jogo se torne desbalanceado enquanto tenta-se corrigir algum problema, pois o designer fica tão focado em resolver aquele problema que pode criar dezenas de outros. Se o game designer não conseguir perceber o erro, os problemas poderão se tornar uma bola de neve até o jogo perder toda qualidade.

E quando o assunto é software, mesmo sendo um software entretenimento, como é um jogo digital, problemas ocorrem o tempo todo.

A importância de planejar e testar um game

No processo de desenvolvimento de um jogo digital, planejar como o game irá funcionar é de suma importância.

Mas além de planejar, é fundamental testar o que se está planejando. Mas você só conseguirá testar o game (fruto do seu projeto) se criar os objetivos, as regras, os processos e a premissa dramática para assim criar uma experiência de jogo completa (ou quase).

Se você está trabalhando em um projeto de jogo, pense apenas em uma pessoa: o jogador.  É um conceito extremamente simples e ignorado (muitas vezes) por um motivo mais simples ainda: é fácil se perder nos gráficos, história e outras características do game e se esquecer que o elemento principal que faz um bom jogo é uma jogabilidade sólida com foco no jogador. Afinal, o game é feito para o jogador e não para o projetista do jogo.

Podemos entender por jogabilidade o conjunto de experiências contidas no jogo, a facilidade de como ele pode ser jogado, bem como sua dificuldade. É a habilidade de jogar. O projetista de jogos precisa, necessariamente, ser obcecado por situações lúdicas.  E estas situações lúdicas, dentro do contexto do game, precisam ser envolventes. E até divertidas, se este for o caso.

Portanto, planeje e teste. E os testes podem ser analógicos, antes de serem digitais, como podemos ver abaixo. É mais rápido e fácil. E divirta-se ao projetar. Sem diversão, tudo fica chato demais.

Sessão de jogo: teste de jogabilidade